quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Eu só escrevo nos 'entres';
No entre das minhas dúvidas e certezas;
No (des)caminho que eu crio pra chegar lá;
No vazio do meu silêncio vibrante;
Na luz no fim do túnel que eu percebo não ser o fim...
É só o (re)começo!

sábado, 23 de agosto de 2014

O silêncio fala

Sustentar o silêncio é muito difícil!
Sustentar meu próprio silêncio é impossível, por isso escrevo.
O outro não sustenta quando eu me calo, porque o meu silêncio externo faz o que lhe é interno gritar; e me parece que o outro não sabe outro modo de extravasar além de falar.
Acabo de me dar conta, agorinha, que a minha fala é a minha escrita - que sonha ser poesia.

Dúvida sobre meus Eu's

Eu sei que existem muitos EU'S,
mas eu achava que era um EU aparente por vez...
Não é!
Então me diz aí: quando são 2 EU'S muito latentes e vibrantes dentro e fora de mim, qual eu devo seguir?

Entre erros

Todos os meus erros tem "aispaz", porque eu tenho medo que meu erro não "seje" entendido!
É que hoje em dia não tem mais "lissença" poética, só julgadores de plantão pra enquadrar a poesia e normatizar a minha escrita.

Solitaria(mente) feliz

O que eu posso fazer além de escrever?
É muito difícil conviver!
Porque pra conviver precisamos estar numa mesma energia, mas às vezes eu só quero estar na minha.
É tudo muito rápido! Muitas ações, movimentos... Não acompanho tudo isso, por isso tenho dado prioridade pro meu cantinho!

Dei um corte Lacaniano e mergulhei no silêncio;
Quis falar de tudo que explodia em mim, e não tinha ngm para ouvir.
Mas tinham as linhas, a caneta e o papel.
Catarsiei só pra mim durante a noite.
Me encontrei junto da multidão que tem medo de si e inventa um personagem pra existir.
Os caretas me incomodam, os caretas se incomodam com o meu cartasiar, o careta tem medo dessa gente se expressar!
Pegue-se na curva do seu próprio caretismo! É isso!

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

As grandes histórias de amor acontecem nos pequenos momentos!
As grandes histórias de amor acontecem na faísca da despedida ou no brilho da chegada...
Também no quente do beijo e no macio do abraço...
Na carne que queima, no corpo que pulsa...
É no abstrato que o amor acontece e no não-sentido ele permanece!

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

O primeiro empoemar

Eu sustento incompletude
vontade encoberta de renovar
maior riqueza sobre o sol é a estrada, paisagem, homens, mulheres
mundo raptado não nutre meu chão
sou abastado.
Eu vi válvulas: futuro

Obs.: Empoemação da Amanda tb